terça-feira, 23 de junho de 2015

Marcha das Vadias em Belo Horizonte dia 20 de Junho de 2015:

Aconteceu na tarde desse sábado a quinta edição da Marcha das Vadias na capital, que contou com aproximadamente 300 pessoas segundo a PM. O trajeto desse ano foi invertido saindo da Praça da Liberdade, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, em direção a Rua Guaicurus local onde se é conhecido pela grande concentração de prostitutas.



Em 2015, a marcha tem como tema central a "Legalização do Aborto" e a autonomia das mulheres sobre seu próprio corpo.




Durante a concentração, ocorreu oficina de cartazes e pintura corporal com apoio sonoro do grupo Corte Devassa.



A "Marcha das Vadias" teve início no Canadá, em 2011, desde então, com a proposta de dar voz a uma minoria em diferentes temas. Acontece em várias cidades no mundo, e discute sobre a violência contra a mulher e a necessidade de políticas de combate à opressão de gênero, entre outras questões.



Além de Belo Horizonte a marcha também é realizada em outras cidades brasileiras, e é considerado o maior grupo feminista das Américas.



O percurso foi pelas principais ruas da capital, onde foi animado ao som de batucadas, performances e cartazes de apoio à causa.

















Essa frase que segue abaixo, define um pouco os homens que estavam ali apoiando a marcha.







Essa imagem abaixo foi quando uma prostituta saiu na janela para ver a marcha e acenar para todos que estavam ali. Mas depois que ela saiu, apareceu um machista e começou a fazer gestos obscenos e xingar.





A Marcha foi alegre e animada em todo o seu trajeto, a única coisa que quase não me fez ir foi a falta de consideração da organização com quem queria apoiar a causa, principalmente do sexo masculino.
No evento em uma rede social já vi comentários sobre que homens não precisariam nem aparecer na marcha, acho desnecessário comentários como esse, principalmente por que existem muitos homens que estavam ali para apoiar a causa.
Acho uma hipocrisia gritar contra o machismo e a opressão de gênero, e depois não aceitar ajuda do outro sexo para apoiar a causa, somente porque ele seria de outro gênero. E que venha 2016!

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